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Coloque seus neurônios para dançar

Em vídeo recentemente produzido para o TED-ED e que a Inédita publica em seu canal devidamente legendado para que todos possam usufruir (clique aqui para assistir), os autores mostram que o cérebro de musicistas tem um número mais expressivo de conexões entre os dois hemisférios cerebrais. A música, assim como a linguagem, requer a integração de ambos os lados do cérebro para ser compreendida e usufruída em sua totalidade. Porém, um dado muito interessante é que para a execução de uma peça musical em um instrumento, o musicista precisa desenvolver conexões especiais para que os dois lados do seu corpo se movimentem de forma orquestrada. Além disso, para a compreensão da música, os sons são interpretados no hemisfério não-linguístico (na maioria das pessoas representado pelo lado direito) mas a escrita musical (partituras, reconhecimento semântico das notas musicais) precisa do trabalho do lado línguístico do cérebro.

Por esta razão acredita-se que o aprendizado musical deva fazer parte do desenvolvimento das crianças. A vocação para a música é uma das inteligências múltiplas que consta da teoria de Gardner que é considerada um dom e como todo dom, nasce conosco. Porém, esta mentalidade faz com que pessoas que não se sentem desde o berço à vontade com a música, nunca desenvolvam esta habilidade. Com base nas observações neurocientíficas que estão destacadas no vídeo, o desenvolvimento musical pode ser uma forma muito interessante de dinamizar suas funções cerebrais e até mesmo construir reservas cognitivas que podem ser muito importantes durante toda a vida. Mesmo que não seja para tocar como um exímio instrumentista, só o fato do seu cérebro ficar exposto a músicas com alto grau de complexidade musical fará muito bem para suas conexões neurais. Vamos lá: troque os repetecos das músicas comerciais do tipo chiclete que só servem para entreter por uma boa dose de música de qualidade. Coloque seus neurônios para dançar!

5 comentários sobre “Coloque seus neurônios para dançar

  1. Este assunto foi citado pela Carla no curso de Neurociência aplicada a tomada de decisão.

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